La Marseillaise

Que veut cette horde d'esclaves, De traîtres, de rois conjurés ?
Pour qui ces ignobles entraves, Ces fers dès longtemps préparés?
La Marseillaise

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Corvos

Ouve, Maria, como correm estes corvos
esvoaçando dotados do fim dos tempos
sem mera consciência doutros hirtos templos
dilacerantes errantes como o são os povos;

Vastos procuram no céu olhos flamejantes
Onde estão os corvos que, em vão, não somos?
Sulcam na gravidade d'átomos semblantes
no pão se desconexam imagens que fomos.

Para, memória, se nos voarem ao alto
sem sombras de mera posse ou não-orgasmo
No-las encontram numa pérfida história;

Numa mensagem nocturna, eis nosso salto
Tomba o vínculo ao voar, e do solo pasmo
cai-me agonia como se houvesse memória.

domingo, 14 de novembro de 2010

Vardalhoca

Vivia no cais da ribeira
cheirava demasiado a cholé
Era amplamente sopeira
comia as papas com o pé.

Vestia casacos da Adidas
e sapatiilhas Naike Shókes
tinha as calças todas fodidas
por ter andado de noite aos Shótes.

Sua Mána trocos lhe tirou
prá gánzha comprar
E logo na boca lebou.

Simples

Cavaleiro avança
lançando setas
ao seu destino.

Ordena herança
que corra metas
ó peregrino.

Cavalo cansa
saltam cometas
em desatino

soneto fodido

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