La Marseillaise

Que veut cette horde d'esclaves, De traîtres, de rois conjurés ?
Pour qui ces ignobles entraves, Ces fers dès longtemps préparés?
La Marseillaise

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Alunos da discórdia

Semeiam-nos no desespero
- que o direito é a fonte
das sumas fontes sem ponte -
arde-nos o sangue, sombrero!

Eu queimo a Constituição,
os seus trâmites, o sangue
golpeado que a antecede
e as suas facetas económicas.
À China, camaradas!
Mantenhamos as alçadas
e carismas, sofismas.

Queimo o código Penal
Queimo o código Civil
Queimo o código Processual
Queimo-os num jardim infantil
A brincar ao faz-de-conta
que a normatividade é parcial.
 

1 comentário:

  1. Não será difícil de adivinhar quem és, duvido que haja muitas pessoas a escrever tão bem poesia como tu, e por exclusão de partes, acho que tenho o teu livro. Confesso que gosto do tom altivo dos teus poemas e profundidade. Sou fã dos teus poemas. Beijinho

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