Semeiam-nos no desespero
- que o direito é a fonte
das sumas fontes sem ponte -
arde-nos o sangue, sombrero!
Eu queimo a Constituição,
os seus trâmites, o sangue
golpeado que a antecede
e as suas facetas económicas.
À China, camaradas!
Mantenhamos as alçadas
e carismas, sofismas.
Queimo o código Penal
Queimo o código Civil
Queimo o código Processual
Queimo-os num jardim infantil
A brincar ao faz-de-conta
que a normatividade é parcial.
Não será difícil de adivinhar quem és, duvido que haja muitas pessoas a escrever tão bem poesia como tu, e por exclusão de partes, acho que tenho o teu livro. Confesso que gosto do tom altivo dos teus poemas e profundidade. Sou fã dos teus poemas. Beijinho
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