Tempo se nos transpira
de insignificância
quando humano suspira
mutilado e regado
pelos óleos
da ganância.
pelos óleos
da ganância.
O Rei imagina-se sem trono numa cíclica morada errante.
Queimam-lhe o nome
rasgam-lhe os salamaleques
nas entranhas do divertimento,
cabeças lhe cortam
o alcance de sua
moralidade.
Esvai-se o tempo presenteando
a morte no eufemismo
da loucura
no leito da emotividade.
Ganância dos réus que se tornam ocamente reis
Deus penetre o homem pelo ânus da animalidade
congeminado p'lo arbítrio livre
que deveria
ter protribuído
aos animais.
São mais
pedaço de carne andante
e diluído.
nas sombras do homem,
pelos caminhos da vertigem.
Razão me leva avante pelo ofício
de ser osso dado a roer
a quem dentes mais
tem
do que alguma vez
quererá
vender.
Rei nada tem além dos domínios da fraude
que o Povo comete em prol da superação
ergue-se a confusão para saciar a laude
pasma-se o colóquio no ponteiro-escovilhão
Materializaram o Rei num fragmento de deidade.
E dois reis se nos apareceram
para tomar o que de ambos seria de um só:
a Verdade.
este sim, é croix. la croix, l'autel et le trône.
ResponderEliminarla sacrée trinité de la politique. tu a fait un poéme qui me plais, moi, un térrible integraliste...
como considero que este poema é perfeitamente aplicável à dicotomia "soberania tradicional vs. soberania popular", linkei-o.
ResponderEliminarhttp://espectador-portugues.blogspot.com/2010/10/o-nao-rei-rei-nada-tem-alem-dos.html