Inalo o ópio que me droga a alma
respiro o fundo de minha palma
e calos meus vertem liberdade
suspirando nu, pálida cidade.
E fogem almas, intempérie
de ser. No além congemina
a dor de não-ser-se em série
guitarra ao relento, desafina.
Nos saúdam pecados qu'ego fita
liberdade criativa d'enlouquecer
nos meandros da vil saudade.
A melodia da existência grita
perdendo no fundo amanhecer
queimando nossa brevidade.
És 1génio! Continua, eu acredito que irás muito longe assim. Um abraço.
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