La Marseillaise

Que veut cette horde d'esclaves, De traîtres, de rois conjurés ?
Pour qui ces ignobles entraves, Ces fers dès longtemps préparés?
La Marseillaise

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Soneto ao Som

Inalo o ópio que me droga a alma
respiro o fundo de minha palma
e calos meus vertem liberdade
suspirando nu,  pálida cidade.

E fogem almas, intempérie
de ser. No além congemina
a dor de não-ser-se em série
guitarra ao relento, desafina.

Nos saúdam pecados qu'ego fita
liberdade criativa d'enlouquecer
nos meandros da vil saudade.

A melodia da existência grita
perdendo no fundo amanhecer
queimando nossa brevidade.

1 comentário:

  1. És 1génio! Continua, eu acredito que irás muito longe assim. Um abraço.

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